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Racismo envergonha; recorde de Gabigol

  • Foto do escritor: Entrelinhas
    Entrelinhas
  • 19 de jan. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 11 de mai. de 2020

Com tantos assuntos interessantes “dentro das quatro linhas”, nós, do Entrelinhas, infelizmente nos sentimos na obrigação de abrir a coluna com notícias que precisam virar caso de polícia. Mais racismo no mundo da bola.


Na Ucrânia… Por volta dos 30 minutos do segundo tempo entre Shakhtar Donetsk e Dínamo Kiev, torcedores do time de Kiev, visitantes no estádio do Metalist, atual casa do Shakhtar, fizeram ofensas racistas para jogadores rivais. Os xingamentos foram direcionados aos brasileiros, e Taison se revoltou em campo. Ele respondeu mostrando o dedo do meio, chutou a bola para longe e acabou expulso por isso. O atacante deixou o campo chorando pelo ocorrido. Será que nada vai acontecer?

...e em Belo Horizonte. Infelizmente a bela BH não passou impune no clássico mineiro entre Cruzeiro e Atlético-MG. Após o jogo (muito ruim e sem graça, diga-se de passagem), alguns torcedores do Galo discutiram com um segurança, e o preconceito veio no meio da discussão, quando um dos atleticanos “deu a entender” que o funcionário não poderia discutir com ele por ser negro. A imagem é clara e as polícias de Minas Gerais devem agir para colocar esse “cidadão” em seu devido lugar: atrás das grades.




Case de sucesso? É sempre bom ver clubes retornarem à Série A depois de um longo período, mas não é o caso do Bragantino. Um dos mais tradicionais clubes do interior paulista - e do segundo escalão do futebol brasileiro - simplesmente foi usado por uma empresa que há cinco anos busca uma alternativa para chegar à primeira divisão. Ao comprar o clube de Bragança, a austríaca Red Bull furou uma enorme fila, herdou uma vaga na Série B, e se utilizou do poder mercadológico para desequilibrar um campeonato inteiro. Em 2020, estará na elite brasileira um time com dinheiro de sobra e identificação de menos. Já pensou no precedente que isso abre?


Seguindo na B. A quatro rodadas do final (a 35ª rodada começa hoje com Cuiabá e América-MG), só os energizados estão garantidos na elite de 2020, mas o Sport-PE está bem próximo desse feito. Entre o terceiro Coritiba e o oitavo Cuiabá, apenas 4 pontos de separação. Lembrando que quatro clubes sobem para a Primeira Divisão. O bicho vai pegar! Na parte debaixo, nada definido matematicamente, mas cremos que dos cinco últimos (Londrina, Figueirense, Vila Nova, Criciúma e São Bento) só um escapa.


Ajudai, Santa Catarina! Pelo andar das carruagens, pela primeira vez na história dos pontos corridos os catarinenses não figurarão na Série A. O Avaí luta para não igualar a pior campanha da história do Brasileirão, do América/RN, que marcou em 2007 os mesmo 17 pontos que tem o Leão da Ressacada nesta temporada. Com a derrota para o Grêmio ontem, a Chapecoense aprofunda ainda mais a crise e, com 22 pontos, precisa de 100% nas últimas seis partidas para se livrar da primeira degola da linda história Condá. Vale lembrar que, após a tragédia de 2016, a Chape recusou uma proposta de "imunidade de rebaixamento" até 2020.


Assim na B como na A. Como se não bastasse o martírio dos barrigas verdes na elite do Brasileirão, os representantes do estado na Série B também vão de mal a pior. O histórico Criciúma é o vice-lanterna, a quatro pontos do rival Figueirense, com 35, primeiro na zona de perigo, e do Londrina, que neste momento se salva do rebaixamento. Que fase futebolística de Santa Catarina. A terra, que chegou a ter três representantes na elite nacional - e tem Sulamericana e Copa do Brasil no rol de títulos - precisa se reinventar.


Na elite. Palmeiras empatou o clássico com o Corinthians, num jogo ruim tecnicamente, mas cheio de emoções na reta final e viu o Flamengo vencer o Bahia. A vitória do líder carioca foi na base da raça, em virada por 3 x 1. O clube da Gávea venceu mais uma e se aproxima do hepta (ou hexa? sempre tem um * nessa história). Mas há de se ressaltar o belo time armado por Roger Machado. O tricolor baiano fez uma grande partida com destaque para o rápido, habilidoso e platinado Arthur.


Recorde. Com o gol marcado ontem no Maracanã, Gabigol chegou a 21 nessa edição do Brasileiro, empatando com o maior ídolo do Flamengo em número de gols em uma só edição do torneio. “Igualei o Zico... Realmente não tenho palavras pra expressar. Um ídolo da Nação, não tenho nem palavras pra descrever. Tenho 23 anos, e bater um recorde desse tamanho. Passei o Hernane também, tenho que agradecer à torcida”, comemorou.


Dia duro para os meninos. Brasil e Itália disputam hoje (11), em Goiânia, a quarta de final mais badalada do Mundial-Sub17. As nações, que já decidiram duas Copas do Mundo no profissional, enfrentam-se às 20h. Cabe lembrar que, após a batalha com o Chile, a Seleção Brasileira perdeu Talles Magno, o Tallesmã, e Diego Rosa, autor do gol que garantiu o Brasil nesta fase do torneio.


Disciplina. Das 16 equipes participantes, o Brasil é a quarta com maior número de cartões amarelos recebidos. Foram cinco, cerca de 1,2 por partida. Além disso, Yan Couto foi expulso com vermelho direto na partida contra a Nova Zelândia, pelo grupo A da Copa do Mundo.


 
 
 

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